sábado, 28 de julho de 2007

Capes aprova novos cursos de mestrado e doutorado

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) aprovou nesta semana 194 novos cursos de pós-graduação. Desse total 104 mestrados, 60 doutorados, 30 mestrados profissionais. O Conselho Técnico Científico da Capes analisou 444 cursos, 19 permanecem em análise e 231 não foram recomendados. Os cursos podem começar as atividades a partir de agosto.
As áreas que mais aprovaram cursos foram a multidisciplinar com 22 cursos, em seguida as engenharias com 17 e as ciências agrárias com 16 cursos. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, afirma que as propostas encaminhadas atenderam as expectativas. “A crescente qualidade das propostas advindas tanto das instituições públicas e quanto das não-públicas é muito salutar. O sistema por onde são encaminhadas as propostas também está mais amigável e eficiente e acaba demonstrando a qualidade real da propostas. Com isso é possível analisar melhor os componentes pedagógicos e os indicadores que são mais valorizados na avaliação da Capes”. Guimarães destacou ainda o crescimento geral do número de projetos aprovados e os avanços de algumas regiões como Norte e Nordeste, além das universidades Federal da Amazônia e do ABC, que tiveram cursos aprovados.
Cerca de 700 consultores de 45 áreas do conhecimento participaram do processo de análise das propostas encaminhadas. O processo de análise começa com reuniões entre os integrantes das comissões de área. Ao avaliar as propostas de cursos novos, é verificada a qualidade de tais propostas e se elas atendem ao padrão de qualidade requerido pela Capes, tais como: qualificação e experiência do corpo docente, infra-estrutura física da instituição, compromissos da instituição quanto ao apoio prioritário ao curso.
As instituições enviaram suas solicitações de novos cursos por meio do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN) 2007. O instrumento, que pode ser acessado no portal da Capes, é o meio usado pelas pró-reitorias para detalharem seus projetos. A Capes recebeu, em 2006, 449 propostas e aprovou 323 novos cursos. (Fonte: http://www.capes.gov.br/)

Universidades do Nordeste atraem capital externo

Menor margem de rentabilidade estimula a formação de grandes grupos educacionais. Novas inversões de capital estrangeiro devem acentuar o movimento de fusões e aquisições no mercado de ensino superior privado em 2007. Depois da compra de 51% da Universidade Anhembi Morumbi, no final de 2005, o grupo norte-americano Laureate Education Inc. estuda novas aquisições no Brasil. A rede internacional já teria acertado a participação acionária na Universidade Potiguar (UnP), de Natal, no Rio Grande do Norte. Segundo Sérgio Duque Estrada, sócio-diretor da Valormax, mesma consultoria financeira que assessorou a Anhembi Morumbi em sua reestruturação, o grupo Laureate é apenas um entre cinco grupos interessados na UnP. Que ainda não está preparada para venda. "A empresa está em um processo de profissionalização. E as oportunidades só serão analisadas depois que a reestruturação estiver concluída." Ele cita, entre os interessados, outro grupo norte-americano - Whitney International University System - que acaba de fazer um aporte inicial de R$ 23 milhões na Faculdades Jorge Amado, de Salvador. Chris Symanoskie, diretor de relações institucionais da Laureate Education, não confirma o investimento na UnP. Em entrevista por telefone da sede da empresa, em Baltimore, no estado de Maryland, Symanoskie reafirmou apenas o interesse da rede em continuar expandindo no País. "O Brasil é um mercado prioritário", afirmou o executivo da Laureate, que reúne mais de 240 mil alunos em 15 países da Europa, Ásia e em toda a América. Quando chegou ao Brasil, a Laureate expressou sua intenção de chegar a uma rede de 100 mil alunos no País. A Anhembi Morumbi tem hoje ao redor de 25 mil alunos. Fundada pelo professor Paulo Vasconcelos de Paula, em 1981, a UnP tem 18.000 alunos. O empresário ainda é proprietário da Faculdade Guararapes, em Recife (PE), outra em João Pessoa, na Paraíba, e está duplicando sua unidade em Mossoró. A Valormax está assessorando a UnP há um ano e meio. "Estamos adequando todos os processos internos e introduzindo novos procedimentos de controle financeiro. Outro fundo - Advent International - e investidores nacionais como o Banco Pátria também analisam a possibilidade de investir na UnP, diz Estrada. Essas movimentações devem se acentuar ao longo deste ano, que promete ser crítico para as instituições de ensino superior privado, avalia Ryon Braga, presidente da Hoper Consultoria. Ele prevê um acentuado movimento de fusões e aquisições devido ao acirramento da concorrência, à redução da demanda e à perda da rentabilidade. O segundo semestre de 2006 já sinalizava esse cenário. Entre 50 e 60 instituições de pequeno porte, com 300 a 500 alunos, fecharam suas portas, diz Braga. Segundo ele, a margem de rentabilidade das empresas com fins lucrativos caiu de 13% em 2005 para 6,8% em 2006. As universidades sem fins lucrativos tiveram sua margem reduzida de 20% em 2005 para 12% a 13% em 2006. Algumas universidades de grande porte já iniciaram forte processo de reestruturação operacional para preparar sua venda. "Temos hoje 14 grandes grupos tentando consolidar suas posições através de aquisições de novas instituições." Em sua avaliação, das 2.142 instituições particulares existentes hoje, restarão apenas 1,5 mil no prazo de dois a três anos. Uma redução de 30%. "Do mesmo modo que ocorreu com diversos setores da economia, como supermercados e bancos, o setor de ensino privado deflagra uma "corrida de gigantes" rumo a uma maior concentração de alunos e possibilidade de economia em escala." Segundo ele, "a Laureate negocia a compra de pelo menos outras cinco instituições de grande porte e pode vir a se tornar um dos cinco maiores grupos do País." O maior grupo de ensino superior privado brasileiro hoje é a Universidade Estácio de Sá, com sede no Rio de Janeiro, com 180 mil alunos espalhados por 56 unidades em 11 unidades da federação. Entre as de grande porte, figuram a Universidade Salgado de Oliveira, também com sede no Rio, com mais de 60 mil alunos, presente em sete estados; a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), do Rio Grande do Sul, com mais de 50 mil alunos, presentes em seis estados e no Uruguai; e a mantenedora da Universidade Paulista (Unip), presente em mais de dez estados do Brasil."A Estácio de Sá já passa por forte reestruturação administrativa, conduzida pela PricewaterhouseCoopers, para migrar de empresa sem fins lucrativos para empresa com fins lucrativos. O objetivo é preparar a universidade para uma venda parcial ou total," avalia Braga. Além de grandes universidades, surgem as holdings educacionais, conjunto de instituições mantidas pela mesma mantenedora. É o caso da Anhanguera Educacional, com mais de 30 mil alunos em 14 instituições, em dez cidades e com planos para 25 cidades. A Anhanguera recebeu, no final de 2006, aporte de capital de US$ 12 milhões do IFC, braço financeiro do Banco Mundial, para acelerar seu processo de expansão. Outra holding é a da mantenedora do Centro Universitário UNA, de Belo Horizonte e do Centro Universitário Monte Serrat, em Santos, formada por profissionais com grande experiência na recuperação de instituições de ensino em dificuldades. Braga também destaca a Veris Educacional, de São Paulo, mantenedora das Faculdades Ibmec e das Faculdades IBTA. O formato de holding educacional está sendo aplicado fora das regiões Sul/Sudeste: o Grupo Educacional UNIC, com cinco instituições (em Cuiabá, Salvador, Macapá, Rio Branco e Porto Velho). (www.gazetamercantil.com.br)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

O panorama da EAD atual, a legislação brasileira vigente e a globalização

Artigo interessante de Aerton de Paulo Silva, Diretor do SINPRO-MG, intitulado "O panorama da EAD atual, a legislação brasileira vigente e a globalização", para leitura dos usuários do blog.
A Educação a Distância - EAD, no panorama da atualidade, mostra-se como uma das modalidades educacionais que mais cresce, principalmente no ensino superior e nas pós-graduações da iniciativa privada, tanto no país quanto no mundo. Contudo, apesar de todo sucesso alcançado pela EAD, há de se observar que não é uma panacéia para a educação, pois a mesma sana alguns problemas e cria outros, tão complicantes quanto, como a precarização das condições de trabalho do professor, considerado por algumas instituições, muitas vezes, apenas como tutor.
Não se pode negar que a EAD é uma modalidade capaz de possibilitar um salto de qualidade na formação docente, fato esse bastante importante, tendo em vista a carência do Brasil na área de licenciatura, com um déficit de mais de 250 mil novos professores para os ensinos fundamental e médio, conforme estudo feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais – INEP e do recente relatório do Conselho Nacional de Educação – CNE, Escassez de Professores no Ensino Médio: Soluções Estruturais e Emergenciais, divulgado em 03/07/07.
Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2005 (INEP-MEC), mais de 75% dos alunos regularmente matriculados pertenciam, naquele ano, à iniciativa privada, sendo que o maior aumento de matrículas ocorreu nos cursos de graduação a distância, ou seja, 76%. Isso somente em 2005. Calcula-se que apesar da atual diminuição do ritmo de crescimento desse setor, o mesmo continua crescendo a taxas consideráveis. Há, a partir desse significativo crescimento, uma série de problemas. E esses surgem até mesmo pela falta de regulamentação oficial dessa modalidade e pela falta de legislações trabalhistas realmente pertinentes com o trabalho docente em EAD.
Infelizmente, apesar da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96), em que o artigo nº 80 permitiu avanços, admitindo a existência da EAD em todos os níveis; apesar do decreto 5.622, de 19/12/2005, regulamentador da EAD no Brasil e do decreto 5.000, de 8/06/2006, que instituiu o Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, a legislação trabalhista ainda deixa muito a desejar no que tange aos direitos dos docentes, trabalhadores em EAD, possibilitando a ocorrência de uma enorme precarização das condições de trabalho dos docentes envolvidos nessa modalidade.
Por causa da falta de uma boa legislação trabalhista para a EAD, sindicatos e outras instituições voltadas para o professor, para o trabalhador na educação, têm feito encontros, debates e congressos a fim de discutirem as questões trabalhistas pertinentes a todos os que desempenham funções em EAD. Por exemplo, o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) promoveu o 4o Encontro de Professores da Rede Privada, nos dias 06 e 07/07, a fim de discutir os novos desafios do trabalho docente, do uso das tecnologias na educação e da EAD na atualidade, para apontar diretrizes da luta sindical em prol de melhorias na educação, no trabalho do professor universitário e na EAD.
Apesar de toda a ampliação das vagas no ensino superior, principalmente na iniciativa privada, o número de jovens brasileiros matriculados em cursos de graduação ainda é muito baixo. No censo de 2005, apenas 10,9% da população jovem estava na universidade e, segundo as metas do Plano Nacional de Educação, somente em 2011 alcançaremos a marca de 30% de jovens matriculados no ensino superior. Portanto, ainda há muita possibilidade de crescimento nesse setor.
De olho nessa considerável fatia do mercado, grandes grupos investem pesado na educação privada. Segundo dados do jornal Valor Econômico, dez instituições privadas de ensino superior encontravam-se, em 2005, entre as mil maiores empresas do Brasil. Segundo artigo da diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), Clotilde Lemos, publicado na edição nº 56 da revista Debate Sindical, até o Banco Mundial (Bird) investiu numa universidade privada brasileira. O Grupo Anhanguera Educacional (Valinhos–SP) recebeu 12 milhões de dólares da Internacional Finance Corporation (braço financeiro do Bird) e, em março deste ano, lançou suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Ainda de acordo com o artigo, a Laureate Educacion Inc (segundo maior grupo educacional dos EUA) negocia a compra de mais cinco instituições no Brasil; o Whitney Internacional University System (Dallas - EUA) investiu 23 milhões na compra das Faculdades Jorge Amado, de Salvador; o Apollo Group, que atua com EAD na University of Phoenix, sonda o mercado brasileiro e estaria em negociação com a Estácio de Sá; tudo isso além de outras instituições que se enveredam por esse caminho da internacionalização e que as negociações ainda não foram divulgadas.
Toda essa mercantilização, internacionalização, globalização e precarização das condições de trabalho docente na educação superior e principalmente na EAD preocupa-nos muito. Esperamos que o governo brasileiro invista realmente, com seriedade e qualidade, no ensino público, estabeleça controle e regulamente o ensino privado, para que ocorra uma efetiva melhoria na educação em nosso país, para todos nós, professores, e para as vindouras gerações, possibilitando não apenas o crescimento da nação, mas o seu desenvolvimento sadio, seguro e perene. (http://www.sinpromg.org.br/artigoaerton.html)

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Fundos seguem investindo na América Latina

Os Fundos de Ativos da América Latina registraram a 18ª semana consecutiva de fluxo positivo de recursos. A constatação é a Emerging Portfolio Fund Research (EPFR Global), consultoria que acompanha a movimentação de fundos internacionais com mais de US$ 10 trilhões em ativos.
Na semana encerrada dia 17 de julho, os Fundos de Ativos da América Latina receberam US$ 442 milhões, elevando o montante de recursos acumulado no ano para US$ 6 bilhões, maior patamar já registrado pela EPFR desde 2001, data de início do acompanhamento.
A categoria emergentes, que nas últimas cinco semanas recebeu US$ 11,1 bilhões, registrou a entrada de outros US$ 1,79 bilhão na semana encerrada dia 17 de julho, com destaque para os Fundos de Ativo da Ásia (ex-Japão). Os diversificados Fundos de Mercados Emergentes Globais receberam outros US$ 936 milhões. Mais uma vez, entre os fundos asiáticos, aqueles destinados a China foram os maiores beneficiados, absorvendo outros US$ 540 milhões. Os fundos destinados ao BRIC ( Brasil, Rússia, Índia e China) apresentaram a quarta semana consecutiva de entrada líquida de recursos.
Entre as economias desenvolvidas as categorias Fundos de Ativos Globais e Fundos de Ativos dos EUA foram as que apresentaram a melhor performance. Os Fundos de Ativos Globais, que receberam US$ 29,6 bilhões em todo 2006, registraram a entrada de outros US$ 1,47 bilhão na semana. Com isso o total recebido em 2007 bate US$ 30 bilhões. Já os Fundos de Ativos dos EUA receberam US$ 3,54 bilhões líquidos. (Fonte: www.gazetamercantil.com.br).

Dica Atrasada de Cinema - The Pursuit of Happiness

À procura da Felicidade, de Gabriele Muccino. Com Will Smith e Thandie Newton.

Ficha Técnica
Título Original: The Pursuit of Happyness Gênero: DramaTempo de Duração: 117 minutos Ano de Lançamento (EUA): 2006. Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Relativity Media / Escape Artists / Overbrook Entertainment Distribuição: Sony Pictures Entertainment / Columbia Pictures. Direção: Gabriele Muccino Roteiro: Steve Conrad Produção: Todd Black, Jason Blumenthal, James Lassiter, Will Smith, Steve Tisch e Teddy Zee Música: Andrea Guerra Fotografia: Phedon Papamichael Desenho de Produção: J. Michael Riva. Figurino: Sharen Davis Edição: Hughes Winborne. Elenco: Will Smith (Chris Gardner); Jaden Smith (Christopher); Thandie Newton (Linda); Brian Howe (Jay Twistle); James Karen (Martin Frohm); Dan Castellaneta (Alan Frakesh); Kurt Fuller (Walter Ribbon); Takayo Fischer (Sra. Chu); Domenic Bove (Tim Ribbons); Scott Klace (Tim Brophy); Mark Christopher Lawrence (Wayne); Kevin West (O maior pai do mundo); Chris Gardner.
Site Oficial: http://www.aprocuradafelicidade.com.br/

domingo, 22 de julho de 2007

Exportações da indústria gaúcha crescem 22%

O Rio Grande do Sul exportou de janeiro a junho deste ano US$ 6,44 bilhões, mantendo-se como terceiro Estado exportador, atrás apenas de São Paulo (US$ 24,13 bilhões) e Minas Gerais (US$ 8,50 bilhões) e à frente do Rio de Janeiro (US$ 5,90 bilhões). Os números foram apresentados pelo presidente da FIERGS, Paulo Tigre, na quarta-feira, 11 de julho. O crescimento da indústria gaúcha é de 22% nas vendas ao exterior, sendo que esta ascensão em reais, diminui para 11%.
O presidente da FIERGS destaca que a performance da indústria poderia ser ainda melhor se o câmbio não estivesse no nível em que está. "Enquanto o Custo Brasil não for reduzido, o câmbio continuará sendo uma variável determinante para o desempenho das exportações", afirma Tigre. O período de janeiro a junho deste ano comparado ao mesmo período de 2005, por exemplo, apresenta queda nas exportações de 8% e quando a base é de 2004 a redução fica ainda maior: 12% (valores em reais descontada a inflação), o que representa perdas de R$ 1,6 bilhão.
Setorialmente, os melhores desempenhos são de alimentos e bebidas (principalmente óleo de soja, que vai para a China, carnes suína e de frango - Rússia), química (benzeno − Estados Unidos e Argentina), fumo (Alemanha, Bélgica e Estados Unidos) e máquinas e equipamentos (tratores e implementos agrícolas, Argentina, México, Venezuela e Estados Unidos). Com relação aos destinos, os Estados Unidos são o primeiro (14%), a Argentina é o segundo (9%), a China é o terceiro (6%) Rússia (6%) o quarto e a Alemanha (3%) o quinto. Já as importações do Estado cresceram 12%, passando de US$ 3,78 bilhões de janeiro a junho de 2006 para US$ 4,24 bilhões este ano. O saldo da balança comercial gaúcha, no primeiro semestre deste ano, chega a US$ 2,20 bilhões, representando um crescimento de 69%.
Exportações de janeiro a junho de 2007:
1º - São Paulo − US$ 24,13 bilhões - 33% das exportações do Brasil
2º - Minas Gerais − US$ 8,50 bilhões - 12% das exportações do Brasil
3º - Rio Grande do Sul − US$ 6,44 bilhões − 9% das exportações do Brasil
4º - Rio de Janeiro − US$ 5,91 bilhões − 8% das exportações do Brasil

Conselho da UFSM aprova na íntegra documento que institui as cotas raciais e sociais

Após 4 horas e 50 minutos de debates, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM aprovou, por 19 votos a 18, a íntegra do documento que institui na Universidade o Programa de Ações Afirmativas de Inclusão Racial e Social, no dia 13 de julho. O documento foi encaminhado ao Conselho pela Pró-reitoria de Graduação, que coordenou os debates sobre o tema desde o ano passado. Entre os conselheiros que votaram "não" à íntegra da nova Resolução, havia um consenso em torno da implantação de ações afirmativas e de cotas sociais. A divergência esbarrou em pontos relativos às cotas raciais e à forma de encaminhamento da votação. Vários deles defendiam a discussão artigo por artigo, com a possibilidade de destaques que contemplassem a inclusão de contribuições ao documento.
Basicamente, a Universidade Federal de Santa Maria implanta, já a partir dos próximos processos seletivos - Vestibular, Peies e Ingresso, Reingresso e Transferências - os seguintes percentuais;
- 10% das vagas para afro-descendentes
- 20% para alunos que cursaram todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas
- 5% para portadores de necessidades especiais
- 5 vagas (em 2008) para indígenas
(Fonte: www.ufsm.br)

Cinco empresas do Sul entre as melhores para trabalhar

Cinco companhias da região Sul estão no ranking das 40 melhores empresas de TI para trabalhar no Brasil, divulgado pelo Great Place to Work e IDG nesta quarta-feira, 18, em São Paulo. Estão na lista as gaúchas Qualità Informática, iVirtua, Service IT Solutions e as catarinenses Logocenter e Intelbras. Elas foram selecionadas entre 90 inscritos. A seleção é encabeçada pela paulista Kaizen.
Confira a lista completa:
1. Kaizen
2. Chemtech
3. Microsoft
4. Intelig Telecom
5. Sabre Travel Network
6. Telefônica São Paulo
7. ATP
8. EMC2
9. Sydle
10. CTBC
11. Leucotron Telecom
12. IBM
13. Spress Informática
14. Dell
15. Alterdata
16. Avaya Brasil
17. Nasajon Sistemas
18. Instituto de Pesquisas Eldorado
19. Logocenter
20. Intelbrás
21. Softtek
22. CI&T Software
23. Ivirtua Solutions
24. Service IT Solutions
25. Sun Microsystems
26. Engeset
27. 2S
28. AT&T
29. Siemens
30. ACS
31. Microcity
32. Qualità
33. LocaWeb
34. BMS
35. Eletropaulo Telecom
36. Disfot
37. Venturus
38. BRQ
39. Walar
40. Synapsis

Indicação de Livro - Perspectivas do Investimento 2007-2010

Trechos da Apresentação
Há um certo consenso de que a aceleração do crescimento da economia brasileira requer ampliação dos atuais níveis do investimento. É através do aumento da capacidade de produção que a demanda consegue ampliar o emprego e a produção. Além disso, é por meio da incorporação de novas máquinas e equipamentos que o progresso técnico se difunde e a produtividade aumenta.
Analisar as perspectivas de investimento em uma economia de mercado não é uma tarefa simples. As decisões estão muito atomizadas entre as várias empresas, o que dificulta a obtenção e o tratamento da informação. Ademais, nem sempre os dados sobre as estratégias dessas firmas podem ser divulgados, pelo impacto negativo que podem ter sobre a concorrência.
Nesse sentido, este novo livro do BNDES é de grande valia. Reúne informações de diferentes equipes técnicas da instituição sobre as perspectivas setoriais e globais do investimento produtivo brasileiro para o horizonte 2007-2010. Sua elaboração só foi possível graças ao papel que o Banco vem, há mais de cinco décadas, desempenhando na economia nacional. Trata-se do principal banco de financiamento de longo prazo para projetos de expansão da indústria e da infra-estrutura. Desse ponto de vista, a instituição, na prática, sempre esteve, ao longo de todos esses anos, envolvida direta ou indiretamente com quase todos os grandes investimentos em curso e em perspectiva no Brasil.
Os resultados globais da pesquisa são auspiciosos. Os dados mostram que a dimensão dos projetos de investimento identificados está em linha com o objetivo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva de promover um aumento significativo do atual nível de investimento. Essa preocupação deu ensejo ao Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC), lançado em janeiro último. Os trabalhosdo BNDES, agora trazidos a público, mostram claras evidências de que a meta de investir R$ 504 bilhões nos próximos quatro anos é absolutamente factível. (Fonte: http://www.bndes.gov.br/conhecimento/publicacoes/catalogo/livro_perspectivas.asp)

FADISMA lança novo sistema de crédito educativo

A Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA) e a Atuária Brasil Assessoria, Consultoria e Auditoria lançaram nesta quinta-feira, dia 19, o CREDI FADISMA, em coquetel realizado no hall da Faculdade. O sistema de crédito próprio da FADISMA foi idealizado pela direção da instituição e viabilizado por meio de estudo técnico feito pela Atuária Brasil.Durante a solenidade de apresentação do CREDI FADISMA, o Prof. Eduardo de Assis Brasil Rocha, ressaltou que além de oferecer um Curso de altíssima qualidade, a instituição possui, a partir de agora, um programa de financiamento. Pensando na colocação dos novos bacharéis em Direito, o crédito terá um prazo de carência de um ano após a formatura para pagamento.Um dos diretores da Atuária Eder Gerson de Oliveira, que estava acompanhado por seu sócio, Luiz Ernesto Both, destacou o empreendedorismo da Faculdade ao implantar essa iniciativa e que o papel da empresa dele foi apenas viabilizar a idéia.Durante o lançamento, estiveram presentes mais de 50 pessoas, entre representantes do poder público, do Poder Judiciário, de órgãos e entidades ligadas ao Direito, das instituições militares, das instituições financeiras, da imprensa, do empresariado, professores funcionários e representantes de turmas da FADISMA. A primeira seleção do CREDI FADISMA já está com inscrições abertas. Podem participar os calouros, os veteranos, os alunos que buscarem reingresso, tanto os ex-alunos, quanto os transferidos de outras Instituições de Ensino Superior (IES). Nessa primeira seleção, 10 calouros e 6 veteranos de cada um dos demais semestres serão contemplados. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de agosto na Secretaria da FADISMA. Mais informações pelo telefone 3220-2500, ramal 2518.O CREDI FADISMA é um sistema de crédito voltado para alunos que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos e que não possuem outras formas para subsidiar a graduação, como ProUni e FIES. Por meio do CREDI FADISMA, o acadêmico terá um crédito de 2/3 nos valores das semestralidades. Assim, o estudante poderá fazer a graduação pagando 1/3 da semestralidade, em média, R$ 300,00 (dependendo do número de disciplinas cursadas). Após formado, quem teve o CREDI FADISMA receberá um prazo de carência de um ano. O pagamento poderá ser feito em até 10 anos. Não haverá sistema de juros incidido no crédito, como nos demais sistemas. O CREDI FADISMA está baseado no valor da mensalidade da Faculdade. (Fonte: fadisma.com.br)

O Festim dos Deuses, de Giovanni Bellini