quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Brasil e Argentina abrem novos programas de pós-graduação

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Políticas Universitárias do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina (SPU) assinaram quarta-feira, 29, em Brasília, dois acordos para implementação de programas conjuntos na pós-graduação. As áreas atendidas são engenharias, ciências da computação e informática. Os editais de seleção estão previstos para o dia 10 de setembro.
O primeiro deles, o Colégio Doutoral Brasil-Argentina, contemplará, na primeira etapa, as áreas de engenharias, ciências da computação e informática. O programa permitirá o reconhecimento mútuo de títulos dos estudantes de doutorado selecionados. O reconhecimento ocorrerá dentro da modalidade de co-tutela, onde o aluno permanece na instituição de destino por, no máximo, 18 meses. O estudante poderá ter o reconhecimento oficial dos títulos conferidos em ambos os países, de acordo com a convenção de co-tutela de tese, assinada pelas instituições brasileiras e argentinas.
Já na categoria de co-orientação, o doutorando deverá permanecer na instituição de destino pelo período máximo de 12 meses, desenvolvendo atividades sob a supervisão de um co-orientador, não tendo garantido o reconhecimento, pela Argentina, do título obtido no Brasil. As regras valem da mesma forma para os estudantes argentinos selecionados para estudar no Brasil.
O outro programa é o de Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAFP-BA), que vai financiar projetos conjuntos de cursos de pós-graduação de instituições de ensino superior dos dois países. As propostas apresentadas podem abranger todas as áreas do conhecimento.
Para o secretário da SPU, Alberto Dibbern, há uma grande expectativa em relação a essas duas novas iniciativas. “Acreditamos que poderemos fortalecer os cursos por meio desse trabalho conjunto. Primeiro priorizamos três áreas, depois outras poderão ser acrescentadas”, afirmou. De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, os dois países têm bom desempenho acadêmico, mas, ao mesmo tempo, apresentam acentuadas deficiências quantitativas de recursos humanos. “É uma excelente oportunidade dos cursos de pós-graduação realizarem a capacitação de pessoal qualificado com benefícios mútuos”, explicou. (Fonte: www.mec.gov.br)

domingo, 26 de agosto de 2007

Comissão Fulbright oferece bolsas de estudos no exterior

Para aqueles que querem estudar nos Estados Unidos, mas não tem condições de arcar com os custos, iniciaram na sexta-feira, dia 24, as inscrições para o Programa de Bolsa de Estudos nos Estados Unidos para Tecnólogos, promovido pela Comissão Fulbright do Brasil.
Serão oferecidas até 50 bolsas para brasileiros nas áreas de Administração, Gerenciamento de Negócios, Turismo, Hotelaria, Comunicação, Tecnologia da Informação e Tecnologias na área de Engenharia. Os alunos podem estudar em instituições norte-americanas de ensino superior voltadas para a formação de tecnólogos, os Community Colleges.
A oportunidade oferece bolsa de estudo de um ou dois anos aos alunos matriculados em programas de cursos técnicos superiores (com duração de dois ou três anos acadêmicos), em instituições reconhecidas pelo MEC.
Os requisitos são: possuir um nível intermediário de proficiência em inglês, ter nacionalidade brasileira e concluir 25% a 50% do curso, até o final deste ano.
Os selecionados receberão auxílio mensal para cobrir todas as despesas de permanência, moradia e alimentação, o pagamento das taxas escolares, seguro saúde e passagem área. Também será oferecido curso de inglês com duração de até dois meses nos Estados Unidos, dependendo do nível de conhecimento prévio de inglês do bolsista, antes do início das atividades.
Este é a segunda edição do Programa, que no ano passado ofereceu 12 vagas. As inscrições podem ser feitas até o dia 1 de outubro, no site http://www.fulbright.org.br/.

Brasil tem 1.078 cursos de Direito com 223,2 mil vagas

O Brasil já conta com 1.078 cursos de Direito, que oferecem anualmente 223,2 mil vagas. São Paulo tem 229 cursos. Em segundo lugar, aparece Minas Gerais com 131. O levantamento foi feito pela Comissão de Ensino Jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil, com base em dados do Ministério da Educação. Para a entidade, os números só confirmam a preocupação com a proliferação de cursos e a má qualidade do ensino jurídico no país.
A região Sudeste, a mais rica do país, concentra 55% das vagas ofertadas em todo o país: 120,9 mil. A região responde por 46% dos cursos, apresentando um total de 496 faculdades. Sozinho, o estado de São Paulo responde por mais de um quarto (28%) das vagas por ano, ao oferecer 64,1 mil. E tem 21% de todas as faculdades brasileiras, que somam 229.
No outro extremo está a região Norte, contabilizando 59 faculdades de Direito, ou 5,4% do total de cursos. Os sete estados da região (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) respondem por apenas 5,5% do total de cadeiras ofertadas para o ingresso dos cursos jurídicos: 12,3 mil vagas.
Acre e Roraima são os que menos oferecem vagas. Talvez também pela procura menor. Cada um tem três faculdades que oferecem, respectivamente, 340 e 270 vagas. (Fonte: Revista Consultor Jurídico, 21 de agosto de 2007)