segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Anhanguera Educacional compra a UNIDERP / MT

A Anhanguera Educacional Participações S.A. ("Anhanguera") adquiriu, através de sua subsidiária Anhanguera Educacional S.A., a totalidade do capital social das sociedades Centro de Ensino Superior de Campo Grande S/S Ltda. ("CESUP") e União da Associação Educacional Sul-Matogrossense Ltda. ("UNAES"), em conjunto "Mantenedoras". A operação de aquisição da CESUP também incluiu a Editora UNIDERP Ltda., a Farmácia Escola UNIDERP Ltda. e o INEPES - Instituto de Pesquisas de Interesse e Opinião Pública Ltda.
As Mantenedoras adquiridas possuem 6 instituições de ensino superior, quais sejam: (i) a Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal ("UNIDERP"), com sede em Campo Grande/MS, (ii) o Centro Universitário de Campo Grande ("UNAES"), com sede em Campo Grande/MS, (iii) as Faculdades Integradas de Ponta Porã, em Ponta Porã/MS, (iv) a Faculdade Dourados, em Dourados/MS, (v) o Instituto de Ensino Superior de Dourados, em Dourados/MS, e (vi) as Faculdades Integradas de Rio Verde, em Rio Verde/MS.
As Mantenedoras contavam com cerca de 37,6 mil alunos matriculados no primeiro semestre de 2007. A aquisição das Mantenedoras leva a Anhanguera a mais de 85 mil alunos e representa também a conquista da liderança absoluta em número de alunos na região centro-oeste do Brasil com 36,5 mil alunos, considerando o campus já existente na cidade de Anápolis em Goiás.
Além de suas atividades de ensino presencial na cidade de Campo Grande, a UNIDERP possui também autorização para oferecer cursos na modalidade de ensino à distancia por meio de unidades descentralizadas em todas as regiões do Brasil. (Fonte: http://www.unianhanguera.edu.br/).

Brasil é o 122º em facilidade de fazer negócios

O Brasil ocupa a 122ª posição entre os países com mais facilidades para se fazer negócios, numa lista de 178 países avaliados pelo Banco Mundial (Bird) e sua unidade para o setor privado, a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês).
As instituições disseram que o país ficou parado em relação a anos anteriores, já que a cada edição aumenta o número de avaliados. No relatório de 2007, que cobriu 175 nações, o Brasil ficou na 121ª posição. No documento de 2006, ficou em 119º lugar, entre 155 analisados.
O relatório Doing Business 2008, quinta edição de um trabalho anual realizado pelas duas instituições, cobre o período 2006/2007. Ele mostra que os países que promoveram reformas foram os que mais melhoraram suas posições no ranking global. Entre os latino-americanos, o Chile é o melhor posicionado, na 33ª colocação.

Critérios
Para elaborar a classificação, o Banco Mundial e a IFC levam em conta os seguintes critérios: facilidade para iniciar um negócio, negociação de licenças, contratação de funcionários, registro de propriedades, obtenção de crédito, proteção ao investidor, pagamento de impostos, negociação entre fronteiras, execução de contratos e encerramento de negócio.
O Brasil fez reformas em dois dos critérios avaliados no período: negociação entre fronteiras e execução de contratos.
A menção positiva ao país no relatório de 2008 se deve à reforma do Código Civil, que segundo o relatório facilitou a cobrança de dívidas. Além disso, o texto destaca como positivos o fato de o número de casos que podem ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter sido limitado e a possibilidade de se enviar documentos eletronicamente para os tribunais.

Aspectos negativos
Entre os aspectos negativos, o Brasil aparece como um dos países com custos trabalhistas não relacionados a salários mais altos - o porcentual é de 37%. Além disso, o país é um dos que mais têm procedimentos, 14, para registro de propriedades.
Por critério, o Brasil tem as seguintes colocações: é o 122º em facilidade iniciar um negócio, o 107% na negociação de licenças, o 119º quando a questão é contratação de funcionários, o 110% no registro de propriedades, 84º para obtenção de crédito, 64º na proteção ao investidor, 137% na questão dos pagamentos de impostos, 93º em negociação entre fronteiras, 106º na execução de contratos e 131º para o encerramento de negócios.

Outros países
O Egito, que ocupa a 126ª posição no ranking, foi a nação que mais promoveu reformas no período - avançou em cinco dos quesitos avaliados - e com isso lidera a lista dos países que mais promoveram reformas. Além do Egito, os dez maiores reformistas foram: Croácia, Gana, Macedônia, Geórgia, Colômbia, Arábia Saudita, Quênia, China e Bulgária.
Já os 25 melhores países do mundo para se fazer negócios são: Cingapura (que repete a posição do relatório anterior), Nova Zelândia, EUA, Hong Kong (China), Dinamarca, Reino Unido, Canadá, Irlanda, Austrália, Islândia, Noruega, Japão, Finlândia, Suécia, Tailândia, Suíça, Estônia, Geórgia, Bélgica, Alemanha, Países Baixos, Letônia, Arábia Saudita, Malásia e Áustria.
Por região, a América Latina ficou pra trás e foi a que menos promoveu reformas que facilitaram negócios - ao todo, foram 36. Já os países do Leste Europeu e da Ásia Central foram os que mais reformaram: no total, promoveram 79 reformas. (Fonte: Agência Estado).

Lula quer mais 10 universidades federais até 2010

O Brasil terá, até o final de 2010, mais dez universidades federais, 48 extensões universitárias e 214 escolas técnicas profissionalizantes, informou hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.» Lula quer uma biblioteca por município". Esses são números importantes porque são, na verdade, compromissos políticos, éticos e educacionais com a sociedade brasileira para verse a gente recupera o tempo que nós ficamos sem fazer os investimentosadequados na área de educação".
No programa, Lula afirmou que assumiu o compromisso de resolver, "senão toda", grande parte das dificuldades na área de educação existentes no País e reconheceu que a tarefa é difícil. Ao comentar dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítisca (IBGE), o presidente afirmou que tem havido uma "melhora substancial" no sistema educacional. Segundo ele, há avanços tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo."É crescente o número de crianças de 7 a 14 anos na escola, é crescente o número de crianças de 5 a 6 anos na escola, é crescente o número de jovens de 15 a 17 anos. Ou seja, nós crescemos praticamenteem 13,2% o número de jovens universitários no Brasil", destacou.
Lula disse que apesar de ficar otimista com os resultados, os números também servem para mostrar que é preciso fazer ainda mais para que o Brasil possa superar o atraso a que foi submetido ao longo de décadas na área de educação."Esses são números promissores, são números que me deixam otimista, mas, ao mesmo tempo, são números que me cobram ainda mais para que agente possa desde o ensino fundamental, da pré-escola, até a formação dos nossos doutores, que nós façamos os investimentos que tivermos que fazer para que o Brasil recupere o atraso a que ele foi submetido ao longo de décadas nesses últimos tempos".
Entre as medidas que deverão ter impacto positivo no sistema educacional brasileiro, o presidente destacou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionaisda Educação (Fundeb), o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e o aumento de oito para nove anos do tempo de permanência no ensino fundamental. Também citou a ampliação dos investimentos nas universidades e nas escolas técnicas. "Nós estamos andando muito, eu diria, conscientes daresponsabilidade que nós temos". (Fonte: Agência Brasil).

USP, PUC e Mackenzie formam 30% da elite do direito

São Paulo - Uma pesquisa inédita feita com a elite dos advogados no país mostra que 30,4% deles estudaram na USP (Universidade de São Paulo), na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e no Mackenzie. Mais de 13% cursaram USP.
O anuário "Os mais admirados do direito" traçou um perfil dos 1.987 sócios dos maiores escritórios de advocacia brasileiros - a posição é ocupada por profissionais que têm qualquer participação acionária na empresa, mesmo que mínima. Entre eles, 75% são homens e todos têm, em média, 12 anos de formados.
Apesar de a USP encabeçar o ranking, a pesquisa mostra que 65% dos sócios estudaram em universidades privadas. Os números refletem a situação atual do ensino superior no País. Segundo o MEC (Ministério da Educação), dos 73 mil formandos da área em 2005, 14% apenas cursaram universidades públicas. "A maioria das faculdades de direito que surgiram desde os anos 70 é particular", completa a ex-diretora da Faculdade de Direito do Largo São Francisco Ivete Senise.
O diferencial da pesquisa com relação aos já tradicionais ranking da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) é que ela não avalia o recém-formado e sim como progrediu o advogado na carreira. "Mostramos como está esse formando depois de 20 anos", diz o presidente da Análise Editorial, Eduardo Oinegue, responsável pelo estudo.
A pesquisa colheu dados de cerca de cinco mil advogados em 474 escritórios do país. Do total de 45 universidades do ranking dos sócios, 17 são paulistas. Três delas fazem parte da lista dos piores cursos de direito, divulgada nesta semana pelo MEC, com dados do Enade e da OAB. (Fonte: O Estado de São Paulo).