A aquisição já confirmada (só falta assinar os contratos) do banco ABN Amro, dono no Brasil do ex-Banco Real, por um consórcio europeu liderado pelo banco espanhol Santander, mudará bruscamente o ranking dos bancos brasileiros. O novo Santander-ABN será o terceiro da lista, atrás apenas do Banco do Brasil e Bradesco, já que terá ativos de R$ 277,7 bilhões (R$ 13 bilhões atrás do Bradesco), mas na frente do Itaú, que foi deslocado da posição (ativos de R$ 255 bilhões).. É uma mudança e tanto.. O Santander cresceu comprando sobretudo o Banespa, mas também comprando pequenos bancos como o Meridional, sucessor do antigo Banco Sulbrasileiro.. O negócio anunciado na Europa foi considerado o maior do mundo na área bancária. Com posições tão próximas, Santander, Bradesco e Itaú moverão concorrência feroz. O Santander, ao adquirir o ABN, assume uma posição invejável no chamado crédito direto ao consumidor, porque ninguém bate o ABN na área, no Brasil. Além do mais, os três bancos serão obrigados a comprar outros bancos para melhorar de posição, no aguardo da chegada do chamado "grau de investimento", que mudará para outro patamar o sistema financeiro brasileiro, atraindo mais players internacionais e muito mais recursos. Não é por outra razão que o Banco do Brasil está tão animado nesse mercado de aquisições (ele acaba de comprar o Besc). O Banrisul, do RS, será obrigado a fazer movimentos do mesmo gênero para se manter no mercado ou correrá o risco de ser engolido pela concorrência em pouco tempo. O Banrisul tem caixa para fazer isto, porque está extraordinariamente capitalizado. (Fonte: www.polibiobraga.com.br)
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
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