domingo, 11 de novembro de 2007

Seminário sobre Reforma Tributária e o Pacto Federativo

Na última sexta-feira (09 de novembro), o ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, participou do Seminário sobre Reforma Tributária e o Pacto Federativo na IMED, em Passo Fundo. Em sua palestra, Rigotto explanou sobre a falta de definição de competências entre união, estados e municípios brasileiros, e sobre os encaminhamentos de propostas de reforma tributária, desde o governo Fernando Henrique Cardoso.
Germano Rigotto afirmou que na Constituição de 1988, havia menos tributos, mas ao passar dos anos e dos governos, foram criando novos impostos. Em sua opinião “o maior problema do sistema tributário nacional é a grande quantidade de tributação que recai sobre o consumo”. A reforma tributária facilitaria o pacto federativo, realizando as mudanças estruturais que o país precisa. ”Sem isso, o dinheiro público vai continuar passeando da União para os estados e municípios, se perdendo pelo caminho e dando margem à corrupção, ao fisiologismo e ao clientelismo”, conclui.
O debate trouxe vários pontos de vista sobre o tema: do setor empresarial, dos trabalhadores, da esfera do governo federal, e por isso, evocou elementos que contribuem para formação de opinião em torno do assunto. Segundo o coordenador do curso de Gestão Pública da IMED, Jandir Pauli, “é tarefa do curso estar sintonizado com os debates das comunidades regional e nacional”.
O seminário foi uma realização do Curso de Gestão Pública da IMED em parceria com a FAMURS (Federação dos Municípios do RS) e ACISA (Associação da Indústria, Comércio e Serviços Agropecuários de Passo Fundo). Participaram do encontro, ao lado de Rigotto, o Presidente da FAMURS, Flavio Lammel, o deputado federal do PT, Marco Maia, o presidente da CUT/RS, Celso Woyciechowski, o representante da ACISA, Zílio Pavan, e o professor da IMED, Dr. Vilmar Boff.

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